Minas Gerais
A arquitetura de Minas Gerais desenvolveu-se a partir da adaptação de modelos portugueses ao território montanhoso e à dinâmica da mineração. No período colonial, predominavam construções simples em pedra, adobe e madeira, organizadas de forma orgânica nas cidades em formação. No século XVIII, o barroco mineiro ganhou destaque com igrejas de plantas curvas, talha elaborada e forte presença de mestres como Aleijadinho e Ataíde. Na segunda metade do século, o rococó trouxe leveza e ornamentação mais delicada. Já no século XIX, o neoclassicismo e o ecletismo marcaram a modernização das cidades, com fachadas simétricas, ornamentação variada e uso crescente de novos materiais. Esses estilos formam um dos patrimônios arquitetônicos mais ricos do Brasil.
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